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sábado, 15 de outubro de 2011

Bolsas oscilam com crise grega e rumores sobre demissão de Berlusconi


As principais bolsas européias e americanas apresentam volatilidade nesta segunda-feira (7/11), influenciadas pela instabilidade política na Grécia e por rumores de uma possível renúncia do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.
O chefe de governo italiano, no entanto, negou nesta segunda-feira que irá renunciar, desmentindo assim os rumores sobre uma possível demissão que circulavam nos mercados financeiros, declarou um assessor à imprensa.
"Falei há um instante com Berlusconi, que me disse que os rumores sobre sua demissão não têm nenhum fundamento", afirmou Fabrizio Cicchitto, chefe do bloco de deputados do partido governista PDL.
A Grécia continua sendo pressionada pela Europa para que aprove em definitivo as medidas de austeridade necessárias para a permanência da mesma na Eurozona.
Para aliviar as tensões, o atual ministro grego de Finanças, Evangelos Venizelos, afirmou nesta segunda-feira a formação de um governo da União Nacional na Grécia, que permitirá que o país cumpra com suas promessas de austeridade.
"O governo de União Nacional é a prova de nosso compromisso e de nossa capacidade nacional em aplicar o programa previsto", declarou Venizelos de Bruxelas, onde participará em uma reunião de ministros de Finanças da Eurozona.
O país passa por uma crise política, gerada pela crise econômica. No domingo, o primeiro-ministro Georges Papandreou anunciou sua renúncia iminente ao cargo de primeiro-ministro da Grécia, e somou-se à longa lista de chefes de governo europeus obrigados a renunciar devido à crise da dívida que atinge a Europa.
A Bolsa de Milão, que havia aberto em queda de mais de 2%, subia 2,35% às 14h30 GMT (12h30 de Brasília). Paris e Frankfurt também evoluíram da queda para uma leve alta ao longo da sessão e subiam 0,24% e 0,13%, respectivamente, no mesmo horário. Também às 14h30 GMT, Madri apresentava queda de 0,31% e Londres recuava 0,14%.
No mesmo horário, o Dow Jones perdia 0,14% e o Nasdaq recuava 0,21%, após terem flertado com a alta em alguns momentos.
"A política da Eurozona continua dominando as preocupações dos mercados", dizem analistas do Crédit Agricole CIB. "O novo governo de coalizão dará tempo à Grécia, mas os riscos políticos continuam sendo elevados", completaram.
O Partido Socialista (PASOK, no poder) e a oposição conservadora alcançaram um acordo na noite de domingo para formar um governo de coalizão sem Georges Papandreou como primeiro-ministro, e decidiram adiantar as eleições para 19 de fevereiro.
O acordo "é uma evolução positiva", mas os mercados já esperavam por isso, disseram analistas do Barclays Capital. "O mais importante para os mercados no curto prazo são os resultados relativamente decepcionantes do G20", que se reuniram na semana passada em Cannes (sul da França).
Os ministros de Finanças da Eurozona se reunirão nesta segunda-feira a partir das 16h GMT (14h de Brasília) em Bruxelas para manter a pressão sobre a Grécia, no sentido de que essa cumpra com suas medidas de austeridade, e para discutir o reforço do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
Sendo a crise um problema não só da Europa, mas que pode ter o 'efeito borboleta' e tomar e proporções mundiais por conta da importância do mercado europeu, achamos que seria bom manter todos informados caso a crise chegue ao Brasil.

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